quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Diário Pessoal 02/04/2012



Logo de manhã ao abrir os olhos e perceber a luz penetrando, sentir o ar adentrando as narinas, encontrar o ritmo do meu coração; me enchi de esperança. Sei que apesar de tudo, ainda estou vivo, ainda sou capaz de escrever um verso, ainda sou capaz de compor uma poesia e sei que ainda poderei entoar uma canção. Poucos as querem ouvir, mas não importa, eu não me importo, o que na verdade importa é que tudo isso é a mais sincera e sublime manifestação de Amor do meu amor ao Amor de toda a minha vida.
Enquanto for capaz de acordar todas as manhãs com esses sentimentos  seguirei andando, caminhando rumo ao encontro da voz que me chama, tendo uma única certeza, a certeza de que são incertos os caminhos que irei palmilhar.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fazendo história...

Diz o poeta que "cada um compõe a sua própria história", e concordo com ele. Contudo, duvido muito que conseguiria compô-la sozinho! Cheguei aqui pela graça de Deus, pelo meu esforço e pelo apoio que recebi das pessoas que me amam muito mais do que eu seria capaz de merecer! Por isso, aprendi a amar! Viva a Vida!






segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Escolhas


PARA QUE ESCOLHER A ARMA SE EU POSSO COLHER A FLOR?

        Abri os olhos hoje com um questionamento: Para que escolher a arma se eu posso colher uma flor? É certo que não apenas meus olhos se abriram, mas também o meu coração!
         Escolher a arma é optar pela dor, tristeza e morte. Diferente de colher a flor que é querer o alívio, a alegria e a vida.
         Como preferir o desespero ao amparo?
         Loucura! Conscientemente pensamos, mas inconscientemente agimos diferente. Vivemos assim, pregando uma coisa, mas fazendo outra completamente diferente. Queremos a paz! Será que queremos mesmo? Por que então não faço eu mesmo sem esperar por terceiros?
         Para que escolher a arma se eu posso colher a flor?
         Colher a flor exige cuidados. É preciso semear, cultivar, regar, adubar, cuidar  e só depois de muito carinho é que vem o período da colheita. E escolher a arma?
         Como sou capaz de escolher o inferno ao céu? Se o céu é tão bom, por que tantos testemunhos do inferno?
         A vida é um fio sensível que requer carinho e atenção, sua ruptura poderá causar um desastre. Como há fios rompidos! Colher a flor requer amor a vida e empenho por ela.
         Por que escolher o ódio ao amor, o azar à sorte, o rancor ao perdão, se é o bem que queremos?
         Cansamos prometendo amor e fazemos sofrer, nos formamos jurando ética e somos desumanos, nos elegemos prometendo honestidade e somos corruptos. Onde queremos chegar? Onde chegamos?
         Para que escolher a arma se eu posso colher a flor?
         Tudo o que existe hoje, fora semente um dia! A semente bem cultivada gera frutos bons e belos jardins, mas uma semente desprezada torna-se desamparo a outras sementes gerando canteiros opacos, sem frutos, sem vidas que semeiam a discórdia e a guerra.
         Ainda me pergunto e grito, por que escolher a arma se eu posso colher a flor? Somos aquilo que semeamos e plantamos  não o que camuflamos ser. Se pregamos o amor, por que então colhemos tanta dor? Por quê? O discurso está vazio e fantasiado, isso de nada adianta, por isso CALE A BOCA! Se você quer viver em um mundo melhor comece a preparar bem as suas sementes e cuidar para que seus canteiros sejam repletos de vida, assim, perceberá que a vida produzida em seu canteiro atrairá outras vidas, então teremos duas nítidas opções, escolher a flor e colher a flor. Acredito que assim veremos a verdade do poeta ao encontrarmos nossos jardins repletos de lindas borboletas.
         Por que escolher a arma se eu posso colher a flor? Eis a questão!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O Outro



         Hoje no intervalo entre a manhã e a tarde tive a oportunidade de romper a clausura e viver uma experiência única. Desconfortante, porém única. Pude descobrir um pouco mais de mim e dos outros.
         Caminhava declinadamente pela calçada adjacente a praça do centro da cidade, e a principio pensava em mim, nas minhas atitudes e de como tentava centralizar os fatos e acontecimentos na minha pessoa. Pensei como por várias vezes fiz pessoas acreditarem que a minha ideia era a melhor, ou até a verdade, sem ao menos ter escutado com atenção, e isso é um princípio de educação, a pessoa  que tentava defender sua ideia. Muitas vezes não era a ideia da pessoa que era fraca, mas a minha presunção era altamente elevada ao ponto de convencer os outros de que as minhas ideias eram mais sólidas.
         Pois bem, pensava tudo isso enquanto caminhava pela calçada, foi quando então resolvi olhar nos olhos das pessoas que cruzavam meus passos, olhei nos olhos afim de enxergar a alma e captar os sentimentos claros e ocultos de alegria, tristeza, conformação, indignação, enfim. Alguns cruzavam o meu caminho com tanta pressa que pareciam estar atrasados para um compromisso, outros caminhavam sem pressa com sua conversas fogosas sobre família, vida íntima e suas compras de natal. Isso me fez notar as particularidades de cada pessoa e o emaranhado de pensamentos que fluíam de cada um que passava naquela praça. Então, para minha surpresa, percebi-me ao olhar para a alma daquelas pessoas, a partir das suas janelas, seus olhos, que eu me colocava no lugar e na vida de cada ser humano daqueles que olhei nos olhos. Aí surgiu um conflito! Em alguns eu imaginava uma vida tranquila, metódica e serena, em outros uma vida agitada, aventureira e conflituosa, contudo, o único de vida normal era eu, mas que para os outros era uma vida diferente, para alguns especial, já para outros, uma perda de tempo. E quem está certo?
         Pude viver, mesmo que por alguns segundos, a vida dos outros, pensar e agir como eles, e então percebi que eu não era o centro do universo,  e que muitas pessoas, mas muitas pessoas mesmo, pensavam assim como eu. Percebi que o grande mal da nossa sociedade pode ser a indiferença. A pior coisa que um ser humano pode dar ao outro é o desprezo. E quase a maioria totalitária da humanidade é indiferente ao outro, estou mentindo ou exagerando? Acho que não estou! Ou você sempre ouviu o que te disseram com a mesma atenção que você gostaria de receber ao discursar sobre algo. A maioria das amizades são consórcios de ideais. Onde está a verdade? Fingimos prestar atenção nas pessoas apenas para sermos sociáveis, eis a diferença entre o escutar e o ouvir. Eu não sei você, mas eu não suporto quando estou falando com alguém e os olhos da pessoa me dizem que estão escutando outra coisa, e tudo isso se confirma quando a pessoa abre a boca quando termino meu "falatório". É incrível! Nosso principio de educação social não está mais superficial porque não pode voar.
         Portanto é importante ouvir mais os outros, ruminar suas críticas e argumentos afim de tentar tirar o essencial para a vida. Todavia, o silêncio é um grande amigo quando se quer valorizar o aprendizado, e principalmente quando nos colocamos na qualidade de aprendizes, que somos e seremos eternamente. Aquele que é capaz de perceber tamanha virtude será um bem para si próprio e para os outros, construindo assim uma sociedade de pessoas iguais e não centralizada que exclui o outro como vemos claramente na atualidade. Uma dica para começar a melhorar o nosso relacionamento já foi dada pelo grande filósofo humanista da linguagem Wittgenstein "Quando o assunto é muito sublime, cale-se".

Olhares sobre Venda Nova do Imigrante-ES

Neste último fim de semana eu tive a graça de retornar a cidade de Venda Nova do Imigrante no estado do Espírito Santo. Durante o tempo em que la fiquei pude observar as fantásticas belezas naturais que aquele paraíso nos oferece. Portanto, vos apresento os meus Olhares sobre a cidade de Venda Nova do Imigrante!


Dois lindos canários que encantavam e cantavam


Ate parece que falam! Olhem!



Como comentar????



Fiquei encantado com esse tipo de erva daninha, parece ate planta!


domingo, 5 de agosto de 2012

Bom Dia!


O dia hoje amanheceu ensolarado na  capital mineira. Um sol lindo surgia no horizonte disposto a dominar todo o dia. Seus raios lentamente penetravam as entranhas da terra, e aos poucos cobriam as árvores que tive a impressão que hainda adormeciam. Oh belo dia, oh belo horizonte matinal, até os seres humanos se colocam como aqueles seres em fotosíntese que ao som da sinfonia dos pássaros só ousa sonhar. Vale a pena viver! Vale a pena sonhar! Bom dia!


sábado, 4 de agosto de 2012

Olhares de Barbacena

Na semana passada (20 à 29 de julho) retornei a Barbacena juntamente com os meus irmãos Géster, Warley e Pe João Luíz, e não perdi a oportunidade de uns flashes...





Experiência em Vix


Você conhece o estado do Espírito Santo? E sua capital, Vitória? E o Convento da Penha? Olha, o que me encanta no Espírito Santo são as belezas naturais e não naturais que sempre surpreendem os nossos olhos que frequentemente inauguram algo que os prendem por segundos, minutos, horas, dias, anos...
Não existe grandes propagandas acerca do Espírito Santo, mas na simples regência da vida o marketing acontece naturalmente. Conheci lugares com grande fama internacional mas com pouco conteúdo, por outro lado viajei por lugares sem nunca ter ouvido falar e fiquei impressionado com o que vi. Não estou aqui para fazer apologia ao meu querido estado, mas simplesmente para convidá-lo a fazer uma experiência diferente da que está acostumado a fazer. Por exemplo, a fotografia em destaque, foi feita em dezembro de 2010 no Convento da Penha em Vila Velha-ES. Fotografei a imagem refletida na janela do convento depois de ter me reconciliado com Deus em uma confissão magnífica. Receber o sacramento da confissão e depois fazer a sua penitência nessa janela onde pode ser vista parte do convento, a baia de Vitória, a terceira ponte e parte da capital é realmente um encontro com Deus. Cada um faz a sua experiência, por isso não posso contar a minha, contudo te convido a fazer a sua, garanto que você não irá se arrepender.
Arrisque-se olhar pela janela!

Dia do Padre!


Rezemos pelo clero neste dia dedicado aos padres, dia do santo padroeiro dos sacerdotes de Deus. São João Maria Vianney rogai pelos padres da Igreja e por nós!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Church

Igreja de Nossa Senhora do Carmo - São João Del Rei/MG


Geralmente quando passeamos pelas históricas cidades mineiras encontramos grandes templos erguidos num cenário que geralmente não condiz com a nossa realidade.
Essa foto, por exemplo, foi tirada em junho de 2011 na cidade de São João Del Rei-MG, na ocasião da festa de Corpus Christ. Toda vez que me deparo com uma arquitetura dessa, uma fachada tão cheia de detalhes viajo a um tempo em que o tempo é atemporal. Os interiores desta igrejas nos levam a rezar, meditar, contemplar, etc. Admiramos tanta coisa ao mesmo tempo, tanto detalhe, tanta imponência. E aí é que vem o mais interessante. Cada um faz a sua experiência. Podemos observar que sempre aparece um agnóstico admirador, um piedoso pecador, um estudante indiferente, etc. cada um vive a sua história diante da Grande História!!
A Grande História da Salvação, a Grande História de um Brasil Colônia, a Grande História de uma Fé fervorosa que não é reconhecida e nem faz questão de ser. Tudo isso se une em algo que parte do incomum para aquilo que é sinal de "Comunhão!"

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sacerdote, testemunha da misericórdia

Chegou, passou e ficou!


Imagem de um tempo que ficou na história!
Certa vez pensou-se, "já chegou" estamos aqui e vamos viver. Houve a oportunidade da alegria, do sorriso, da verdade, da sinceridade, do aprendizado, do crescimento, da diversão... Cada qual aproveitou da forma que lhe era permitido, ou que se permitia permitir. Houve um tempo que marcou a memória, a história. Um tempo com água e gelada, frio e gelada, jardim e gelada, prato e gelada, hospital e gelada... Houve um tempo em que a simplicidade e a humildade de coração viveram em harmonia assim como a amizade e o amor andavam juntas. Houve um tempo de muitos dribles, mesmo não craques do futebol.
O tempo que chegou de repente, também passou de repente, e com ele passou as intrigas, as indiferenças, as tristezas. O tempo que passou inaugurou uma nova era, uma era de mudança, de transformação. O novo tempo não deixa de ser o antigo tempo, sim é ele, ele continua, ele fica. O tempo antigo que passou ele vive dentro de mim, ele vive pois precisa me indicar o passo que preciso dar a seguir. O que fica, nem sempre é igual para todos, contudo, sempre nos conduzirá ao mesmo lugar.
Espero que o que chegou, passou e ficou nos ensine ainda mais do que já aprendemos, e assim possamos desfrutar a vida inteira de um estilo de vida que não se prenda a dias, meses, a 1 ano! O aprendizado continua, mesmo em contextos diferentes, mesmo que nos digam o contrário, afinal, não acredito no que dizem, mas naquilo que ficou do tempo que chegou e passou. E já dizia Sartre, "Mudei para continuar o mesmo!"

Imagem da Semana!


Por do sol na orla da Camburi. Vitória-ES

Meias Verdades


Cansei de meias verdade
de palavras ocultas e de frases disfarçadas.
Quero distância das vãs filosofias,
da soberba e da sua autocracia;
não acredito na sua falsa doutrina,
que mendiga a fé em orações enfraquecidas.
Vou me libertar das suas ideias, seus ideais
que acorrentam meus sonhos que são reais.
Chega de disfarces, palavras mascaradas,
conversa solta ao vento, à vida atacar.
Quero liberdade, a simples verdade
que na simplicidade só quer me alegrar.
A vida não é insociável, ela apenas não vem com manual,
não adianta fazer parte dela, mas participar nela.
É preciso caminhar na estrada do medo
e descobrir o que está oculto.
Não basta apenas dizer, mas é preciso falar,
falar das coisas do coração, daquilo que é real.
Meias verdades não realizam sonhos,
não fazem poesia e nem trazem alegria.
Por isso é preciso acreditar na vida, no real,
e partir a semear no coração verdades inteiras.