Havia
um banco vazio, a me esperar, a te esperar!
Ele
estava lá, só, sozinho a nos esperar!
Havia
um Banco Vazio a contemplar a luz, a água o ar.
Acima
de si apenas o céu, abaixo a terra!
Lá
estava ele, forte plantado, perseverante!
Havia
um banco vazio! Desbotado do sol!
Perdeu
a cor, mas não o valor!
Por
isso ele continua, segue a esperar, sem desanimar!
Sua
esperança é alimentada pelas glórias do passado!
Saudoso
a venerar, contudo forte a sonhar, a te esperar.
Havia
um banco vazio, a me esperar, a te esperar.
Seu
sonho é como a chama que insiste a queimar.
E
tem como lenha a paisagem que o aprisiona.
Tão
bela e bucólica, clara e escura,
Havia
um banco vazio a contemplar!
O
sol é a sua força, a lua sua calma.
Ele
me convida, te convida, o seu pranto acalmar,
Sua
alma restaurar e as estrelas fazer brilhar.
Ele
quer retornar a seus tempos de glória,
Ao
primeiro amor voltar. E afirma:
“Eu
garanto”, amor eterno encontrará!
Havia
um banco vazio a me esperar, a te esperar!
E
nos convida confiante: “Venha em mim se assentar,
Tua
cabeça reclinar e beleza sem fim contemplar”.
Olhe!
Contemple! O lago, o sol, a lua, as estrelas.
Sinta!
Experimente! O ar, o calor, o frio a vida.
Observe
a noite e seus habitantes discretos.
O
dia e os toques suaves do artista.
Eu
te convido! Vem em mim descansar,
Enfaixar
suas feridas. Se a mim você vier,
este
presente lhe darei e alegria encontrarás.
Havia
um banco vazio! Hoje não há!
Pois
nos encontramos num eterno assentar!
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