Somos
assim, um dia muito, outro pouco. Temos desejos, anseios, vontades, mas nos
falta coragem de sermos quem somos. Somos amor, somos paixão, alegria,
perseverança, solidariedade, somos deus. Somos ódio, somos o ócio, tristeza,
dor e soberba, somos homem. Enfim, quem somos? Onde queremos chegar? Afinal.
Nossa natureza humana é autenticamente ruim, ou ainda não somos capazes de
perceber quando o nosso humano e o divino confabulam entre si? Talvez a
patológica “justificação” necessite culpar alguém, e a quem culpar? Ora!
Inocente não!? Dizem que a corda arrebenta no lado mais fraco. Contudo, o que é
fraqueza? Ela existe? Se existe é humana ou divina? Talvez a melhor forma de
aliviar o pesado fardo é sempre culpar outrem, alguém que é pego como bote
expiatório, oh coitado homem; culpado e inocente que no esquivo do conflito
entre o bem e o mal não se encontra e não é capaz de perceber que somos assim,
um dia muito, outro pouco, uma vez deus, outrora homem, mas, sobretudo somos o
que somos, amor e ódio, paixão e ócio, tristeza e alegria, almejando uma
coragem que seja capaz de nos ajudar a viver. Somos santos e pecadores, somos
SERES HUMANOS.
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