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terça-feira, 19 de abril de 2011
PÉTALAS AO VENTO
Sob o escaldante sol nasci
Dentro da terra fui gerada
Ao ser irrigada senti-me amada
E entre transformações cresci
Notei gerar em mim espinhos, chorei
Camuflados pelas verdes folhas, me alegrei
Entranhei as raízes na terra, me fiz forte
Produzi um belo broto, sensibilizei-me
Uma vida fora gerada em mim
Preparei-me, produzi, amadureci
E o pequeno e frágil broto desabrochou
Tão belo e radiante, o orgulho me tomou
Grande , belo e sem defeitos
Ezalava o perfume do meu peito
Encantava os seres, os viventes
Falava, sorria e nos alegrava
Oh! Tão pura rosa, fruto do meu ventre
Já não és tão forte e perfeita
Suas pétalas não resistem ao tempo
Que gloriosas se rendem ao vento
Voa fragmento de verdadeiro amor
Exale o seu perfume, o seu sabor
Espalhe a alegria, traduza os sentimentos
Que o vento nosso amigo insiste espalhar
Este poema foi escrito na aula de Metafísica do Professor Maximino Basso na Universidade Católica de Brasília após ter recebido uma pétala de presente!
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Belíssimo! Realmente as aulas do Basso são inspiradoras! Continue a nos embriagar com suas doces palavras, poeta!!!
ResponderExcluirXêros!