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quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
BANCO VAZIO
Havia um banco vazio, a me esperar, a te esperar!
Ele estava lá, só, sozinho a nos esperar!
Havia um Banco Vazio a contemplar a luz, a água o ar.
Acima de si apenas o céu, abaixo a terra!
Lá estava ele, forte plantado, perseverante!
Havia um banco vazio! Desbotado do sol!
Perdeu a cor, mas não o valor!
Por isso ele continua, segue a esperar, sem desanimar!
Sua esperança é alimentada pelas glórias do passado!
Saudoso a venerar, contudo forte a sonhar, a te esperar.
Havia um banco vazio, a me esperar, a te esperar.
Seu sonho é como a chama que insiste a queimar.
E tem como lenha a paisagem que o aprisiona.
Tão bela e bucólica, clara e escura,
Havia um banco vazio a contemplar!
O sol é a sua força, a lua sua calma.
Ele me convida, te convida, o seu pranto acalmar,
Sua alma restaurar e as estrelas fazer brilhar.
Ele quer retornar a seus tempos de glória,
Ao primeiro amor voltar. E afirma:
“Eu garanto”, amor eterno encontrará!
Havia um banco vazio a me esperar, a te esperar!
E nos convida confiante: “Venha em mim se assentar,
Tua cabeça reclinar e beleza sem fim contemplar”.
Olhe! Contemple! O lago, o sol, a lua, as estrelas.
Sinta! Experimente! O ar, o calor, o frio a vida.
Observe a noite e seus habitantes discretos.
O dia e os toques suaves do artista.
Eu te convido! Vem em mim descansar,
Enfaixar suas feridas. Se a mim você vier,
este presente lhe darei e alegria encontrarás.
Havia um banco vazio! Hoje não há!
Pois nos encontramos num eterno assentar!
Fotografias tiradas no Centro de Convenções Israel Pinheiro em Brasília, casa de Encontros dos Salesianos de Dom Bosco, lugar onde também me inspirei para escrever o poema.
LOUVOR A CHUVA
Ansioso esperava, persistindo aguardava
O fenômeno natural que este ano tão tardara!
Necessidade expressava homens e mulheres
Gente comum da burguesia ou bastardo.
Crianças e anciãos, com força clamavam
Venha do alto, oh! Tão pura água!
A terra tem sede, avermelhada soprava,
Sobre as murchas folhas as vezes queimadas!
Desastres se viam nas nuvens cinzentas
Que ao céu quase tocavam, nas duras queimadas!
Animais desfaleciam, na dureza do dia
Só o homem não via dolorosas ações.
A tristeza pairava na tão alegre natureza
que despida de tua tão grande beleza
gemia e chorava qual mulher em dores de parto
no silencioso grito que nos becos ecoava
afim de suas vozes juntar e um único clamor entoar
aos seres do alto e um novo canto cantar.
Dou graças aos céus que o meu canto ouviu
E sem reservas o meu pedido provil
Do alto, da longínqua imensidão nos enviou
Tão bela e pura a torrencial chuva
Que tão forte e imponente a sede saciava
Dos miseres que desiludidos pastavam!
Oh! Glória! Alegria e Louvor! Entoemos em coro
Por tão grande e esperada visita amiga
Que aos campos vem os prantos enxugar!
Que a cor desbotada faz cintilar, realçar,
Quão grande beleza brutalmente demasiada
Pela força, pela dor, no ardor da forte chama.
Olhe! Contemple! Viva tão grande beleza
A beleza dos verdes campos e a pureza do ar
Que as narinas vêm visitar e a alma acalmar
Coroando-nos com tão valioso presente divino
Composto por dois hidrogênios e um oxigênio
Que sobre nós vem derramar afim de a vida transformar.
Quero sair, correr e brincar
Sob os fortes pingos em meu rosto a rolar
Faço a infância voltar, na alegria do meu peito a pulsar
Ah! Faço festa, entôo canções e rimo meus versos
Em um grande louvor a irmã água
Que do céu me visita e provocante minha vida ínsita.
Fiz esse poema após ficar 7 meses sem ver a água cair do céu. Foi um tempo braboooooo! Gosto muito do tempo chuvoso e como hoje está essa chuvinha gostosa aqui em Barbacena resolvi publicá-lo!
segunda-feira, 7 de março de 2011
A Luta pela Vida
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