segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Seres Humanos


Somos assim, um dia muito outro pouco. Temos desejos, anseios, vontades, mas nos falta coragem de sermos quem somos. Somos amor, somos paixão, alegria, perseverança, solidariedade, somos deus. Somos ódio, somos o ócio, tristeza, dor soberba, somos homem. Enfim, quem somos? Onde queremos chegar? Afinal. Nossa natureza humana é autenticamente ruim, ou ainda não somos capazes de perceber quando o nosso humano e divino confabulam entre si? Talvez a patológica “justificação” necessite culpar alguém, e a quem culpar? Ora! Inocente não!? Dizem que a corda arrebenta no lado mais fraco. Contudo, o que é fraqueza? Ela existe? Se existe é humana ou divina? Talvez a melhor forma de aliviar o pesado fardo é sempre culpar outrem, alguém que é pego como bote expiatório, oh coitado homem; culpado e inocente que no esquivo do conflito entre o bem e o mal não se encontra e não é capaz de perceber que somos assim, um dia muito outro pouco, uma vez deus outrora homem, mas, sobretudo somos o que somos amor e ódio, paixão e ócio, tristeza e alegria, almejando uma coragem que seja capaz de nos ajudar a viver. Somos santos e pecadores, somos SERES HUMANOS.

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