quinta-feira, 29 de abril de 2010

Economia Solidária

No dia 17 de Abril foi realizado no auditório do bloco “K” uma mesa redonda sobre o Tema e Lema refletido pela Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. O mediador da mesa foi o professor José Lisboa, docente desta IES. A mesa ainda foi composta pelo Sr. Guilherme Delgado, Sr. Jorge Amilton Sampaio e a professora Cilene, diretora do Curso de Serviço Social da Católica.
Os facilitadores do debate abordaram logo de início a problemática do Capitalismo, se o sugeito é excluído do mercado financeiro, ou seja, não tem condições de acompanhar a movimentação consumista desse mercado, este individuo também é excluído da vida social, onde nos deparamos com os marginalizados, aqueles que estão às margens da sociedade, os excluídos.
A idéia das igrejas pertencentes ao CONIC é, através do tema “Economia a Serviço da Vida”, refletir os “vícios privados” de uma Economia Capitalista que ameaça a humanidade, e contrapondo-se a isso, propor uma auto regulação econômica que vise o máximo benefício público. Um exemplo dado foi o do Projeto Economia Solidária, que visa exatamente o benefício popular igualitário, opondo-se a economia capitalista que é excludente.
A Economia Mundial hoje busca realizar o projeto dos fundadores da Economia Ética, que apesar de ser uma proposta fracassada, ajuda muito, pois a Utopia de uma melhor economia contribui na construção de uma sociedade renovada, já que não podemos acabar com o capitalismo como se fosse algo palpável, o capitalismo está inculstrado na mente das pessoas, ele não pode ser desmazelado assim como o muro de Berlim.
Contudo, acredito que a vida no planeta só apresentará transformações a partir do momento em que nos colocamos no lugar do outro, quando adquirirmos como filosofia de vida, a afirmação ética que diz: “O outro Existe”, sendo assim iriamos parar de negar a existência do do outro e nos tornaríamos responsáveis por eles, e perceberíamos que os nossos direitos não são méritos, passando a nos comprometer com as pequenas causas que estão ao nosso alcance, para assim alcançarmos outros paradigmas, ou seja, pensar globalmente e agir localmente.
Assim como afirma o Filósofo Emmanuele Lewinas: “A Ética nasce a partir da interpelação do rosto do outro”, uma economia ética, solidária e participativa só será possível a partir do momento em que deixarmos de pensar apenas em nós e percebermos o outro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário